27 de jun. de 2007

-É caso pra dizer: olha q coisa + linda... :)

WARNING: Post longo,o de hoje =P







É, não é ?! . . . Fogo,eu, com 17 anos, encontrei uma colecção de cassetes minhas quando era pequena, enquanto por acaso remexia numas coisas em casa da minha avó . . . xD . . . pois é. Os meus pais resolveram fazer uma colecção minha, filmaram um total de 20 cassetes (VHS). Deviam ter medo de não estarem lá quando eu desse o primeiro passo ou dissesse a primeira palavra,pelo que eram praticamente 24h com uma câmara de vídeo em cima. Até quando estava a dormir. E a comer. E a darem-me banho. Fartei-me de me rir com os penteados que eles me faziam,os brinquinhos e colarzinhos que eles me metiam. E as fitas q eu fazia pra comer. Enfim. Finalmente,descobri porque é que eu adoro tanto ser filmada e que me tire fotografias,mesmo que fique mal,acho engraçadissimo xD . . . (sim,eu sei q não bato bem da mioleira!). Mas foi mesmo, derreti-me completamente aao ver estas cassetes. As mais queridas eram aquelas em que eu tinha entre 1 e 3 anos,antes disso era demasiado pequena e depois disso era demasiado crescida e não tinha gran piada. Adoro ouvir os meus 'oh!'s na cassete,e adorei especialmente esta parte,na nossa casa da altura, em que ainda estava a aprender a andar,e ainda só tinha 4 dentes (pelo que vejo a certa altura do video xD). A imagem está mesmo muito má, porque para além da natural má imagem da própria cassete (pois ficaram durante muito tempo fechadas,ganharam muito pó e a fita está muito danificada), eu ainda captei a imagem através da minha máquina, cuja imagem é igualmente má! Não dá pra perceber muito bem . . . é pena,porque é mesmo uma recordação para a Vida :')



Amo-vos Família,apesar de estar sempre a queixar-me,no fundo sei que sou a filha, neta e sobrinha preferida porque sou a mais nova e sempre fui 'a bebé' (depois queixam-se que sou mimada) =P Just kidding.



Olha que coisa mais Lindaa ! :)



Também em www.justforyouall.blogspot.com



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E agora,passo ao agradecimento e distribuição de um prémio que me foi atribuído.

Obrigada Joana :)

MEU BLOG FALA DE AMOR!

Fala de Amor e é feito com muito Amor... :)

Agora,a parte mais 'difícil',dedicá-lo... vou dedicá-lo a alguns blogs que eu costumo visitar e que não só falam de amor como são da autoria de pessoas por quem eu tenho amor (válido também pra amizade,pois é um tipo de amor!) :)

São eles a 'nha 'Rasputia', a 'nha 'Bu', o nMAC, a Mia, e a 'Lolo'.

Peço desculpa se menosprezo alguém,mas visito muitos blogs e não queria estar a pôr aqui uma grande lista ! De qualquer maneira é só uma dedicatória... :)

Bijou,hasta.

LC@

Ao som de: 'Se ela dança, eu danço!' (ou seja qual for o nome desta música fantástica que me deixa super bem-disposta) de 'Mc Leozinho' (eu sei que isto teoricamente é de péssima qualidade musical,mas põe-me feliz este som) =P 'Se ela dança,eu danço, se ela dança, eu danço! balancei no balanço desse doce encanto que me faz cantaaar!' xD

24 de jun. de 2007

-Não...sei.


Não quero que apareças,não quero esperar

Mas espero.

Não quero que te vás,também não quero desesperar

Mas desespero.

Não quero ter medo de te magoar

Mas tenho.

Não quero ter de o fazer

E não sei se terei mesmo.

Não quero que fiques,não quero que partas

Mas não sei o que quero querer.

Não quero amar-te assim,não agora

Mas não quero ir embora.

Não quero trair-te,enganar-te

Mas no fundo engano.

Não quero deixar-me arrastar

Não quero dizer que te amo.

Mas deixo-me.

Mas digo-o.

Não quero dizer-te que não o faço

Se em cada palavra me arrasto.

Não quero dizer que te vás

Porque não quero mesmo

Não quero dizer que fiques

Porque já nem o sei...

Não te quero dizer uma mentira

Que eu sei que é Verdade.

Não quero.

Não quero querer nem quero saber o que quero.
Porque enquanto não souber,não te magoo.

C.S.

.:Maybe I made you mine just to leave you once again:.

LC@

Ao som de: 'Simples Recorte' - David Ripado

22 de jun. de 2007

-Como nasceu uma das minhas paixões




Antes de mais...por acaso dá pra reparar nesta foto a mancha ligeiramente escura que eu tenho no olho? É que eu nunca tinha reparado,mas um amigo meu reparou e disse 'espera...põe lá o olhar como estava dantes..sim isso...tens aí uma mancha! Credo, pareces a MADDIEE!!' Bem,quando ele me disse aquilo,ía-me dando um ataque de coração. Quando ele falou em Maddie,quando eu ouvi as palavras 'pareces a Maddie' (sim, aquela criança desaparecida) eu fiquei branca,n sei pq. Depois reparei que realmente tenho a tal mancha... lol (17 anos depois é que chego a essa conclusão).

Passando ao essencial. Hoje,no meio dos meus pensamentos estúpidos,isto é,quando eu me meto a olhar para qualquer coisa muito fixamente e me perco em pensamentos sobre não-sei-o-quê (eu chamo a isto 'gravar', no sentido de 'gravar o ambiente',ou seja,no sentido de 'tar a gravar as cenas que nem uma cassete mas não estar a ligar nenhuma',enfim vocês percebem), comecei a pensar porque raio gosto eu tanto de escrever. E resolvi pôr a histórinha aqui :) É engraçado,porque é completamente insignificante.


Tudo começou quando uma amiga minha me confessou que o rapaz de quem ambas gostávamos a tinha pedido em namoro. Nesse momento senti cada pedacinho do meu frágil coração a despedaçar-se e senti,essencialmente,uma vontade enorme de o dizer a alguém. Mas não tinha ninguém: ninguém queria ouvir o que eu tinha pra dizer e desabafar. Resolvi escrevê-lo,a Cristiana (amiga de coração,dAquelas!) ofereceu-me um diário. A partir daí nunca mais parei. Escrevi 20 diários,e escrevia umas coisas à parte,uns poemas e uns textos. Guardei tudo em caixas de sapatos e, hoje, às vezes olho para aquilo e não gosto de muitas das coisas que escrevi, eu era mesmo uma pita que apenas desabafava com o papel e mais nada. Até a minha letra era lastimável. Porém,foi daí que nasceu este gosto. Sim,eu sei,uma coisa tão insignificante: eu era só uma miúda com 11 ou 12 anos,como tantas outras miúdas,que gostavam de tantos miúdos como o que eu gostava na altura. Era apenas mais uma das muitas em Lisboa,em Portugal, no Mundo. E,no entanto,se não fosse essa então tão aparentemente grave insignificância...
É como alguém diz (não sei quem mas já ouvi por aí): 'o essencial é invisível aos olhos'. Afinal são estas pequenas insignificâncias que nos constroem como pessoas. :)

Hoje revi a Cristiana e hoje foi um dia que me fez pensar de certa forma em algumas coisas (quem quiser saber mais:
http://justforyouall.blogspot.com/2007/06/o-dia-to-temido.html).

Pois é...foi um
dia... interessante.

Bijou!

LC@

Ah e... FINALMENTE 'TOOOOUUUU DEEEE FÉÉÉÉRIIIIIAAASSS' =D

20 de jun. de 2007

-A big girl doesn't cry



I’m a pretty girl in the morning,I can be a bitch in the afternoon. I may become so mean without any warning,and I’m always changing my mood. I’ll probably be a mother at night, I’m likely to be so chick at tea time. But I’m still holding on this fight Maybe waiting someday you'll come and be mine. I can rule, cause you know what? I’m a queen. And then you’ll think I’m a fool... Without any mean. Do u know what that means?

Sometimes I cry too... but 'its time to be a big girl now...and big girls dont cry' :)


LC@

16 de jun. de 2007

-Uma bagagem perdida...

Uma mala aberta para o futuro é tudo o que tenho,uma mala cheia de passado é o que trago. uma bagagem esquecida foi o que ficou no aeroporto da lembrança, agora está uma bagagem à minha espera no porto da esperança. vadio então pelo presente, que não tem lugar nesta viajem (des)encantada. não há bagagem para ele,talvez haja uma,mas não reclamada. amarrei-me ao coração e fiz tudo de novo. afinal ainda há aquela janela aberta para o nosso destino.....

De bilhete na mão, de coração a fervilhar, parto em direcção a essa janela que me levará até ao sonho que me trará de novo a realidade. Se fria e dura, se mansa ou cruel...? Não sei. Apenas o viverei quando ao meu destino chegar; quando por aquele porto sem sentido, mas carregado de sentimentos, me der de caras com o vazio da tua permanência ou com o preenchido sorriso da tua ausência... tenho o meu bilhete na mão. Onde estás? Vens também? Não sei; não te vejo...

Talvez vá,talvez não. não sei se hei-de ir: na verdade nem sei se o quero. não sei se hei-de embarcar nessa viajem que tanto consigo traz escondido. não sei se quero deixar aqui algo que tanto esperou por mim,alguém por quem tanto esperei. alguém que permaneceu sempre no meio do caos, alguém que foi sempre o Rei de um sítio por onde já passaram tantos pobres, tanto Amor, Desejo, Paixão. também tenho um bilhete na mão: o bilhete dos 'talvez' e dos 'não sei se'. a janela está aberta: atirar-me-ei? tu vais de avião,encontramo-nos nas nuvens...


Estou de partida. Talvez seja minha sina ser um eterno apaixonado p'las paixões. Talvez seja meu encanto trazer na mão os amores desencontrados... Talvez. Mas lá em cima, enquanto as nuvens me esconderem do resto do mundo, abrirei minha bagagem que julgas perdida só a ti. Desvendar-te-ei meus segredos e minhas paixões. Serás cúmplice de ti mesma, sendo cúmplice dos amores meus...


estás de partida. também eu. levarei então esta minha bagagem. tu levarás a tua. encontrar-nos-emos lá,então,no sítio sem nome,no tempo intemporal. lá serei minha própria cúmplice por ser um alguém perdido nesta viajem louca sem regras,apenas as que nós próprios ditamos,com quem partilharás a tua mercadoria,a que trazes... mas... porque vamos nós tão pesados? libertemo-nos. aqui começaremos uma nova jornada. aqui faremos novas malas. aqui ganharemos novas bagagens,tão vaziamente cheias de paixões medos emoções...



C.S.&nMAC - novamente um texto partilhado (acho que se percebem as partes escritas por cada um).

Há que ler nas entrelinhas..........



'Escrever faz-te tão bem'.......


LC@


Nota - Às vezes (muitas vezes) preciso de mudanças. Mudar. Quando não preciso delas, de facto, lido muito mal com elas... mas quando preciso,não suporto ver as coisas da mesma forma que sempre (um sempre que dura desde que as mudámos da última vez) foram. Estou numa fase da minha Vida,de mudança. Tudo muda,e muda muito e muito rápido, inclusivé Eu. Já não sinto que seja a mesma pessoa que outrora fui, sinto-me tão diferente. Sinto que de certa forma evolui. Como pessoa, como Amiga, como Aluna, como Filha, Neta... evolui. Chateia-me que sinta isto muitas vezes,pois às tantas deixa de ter piada esta evolução,mas desta vez é deveras diferente. Tenho crescido a uma velocidade descomunal. Às vezes olho pra trás e pergunto-me como alguma vez conseguir ser a pessoa que fui. Mas enfim. Sinto-me definitivamente outra pessoa e isso traduz-se em tudo o que faço. Até no que escrevo. Detesto os Poemas todos que escrevi até agora,ou a maioria deles,porque sinto que foram escritos por uma pessoa que não eu. Comecei a escrever uns textos que às vezes nem eu própria percebo,e por isso digo que há que ler nas entrelinhas. Não digo que tenha talento,que esteja vocacionada para tal,nem pouco mais ou menos (pois comecei mal,era péssima e ainda hoje tenho o belo do 13 a Português...),foi algo que fui aprendendo com o tempo, com muito esforço e muitos diários,muita leitura e muita escrita,e ainda assim sempre foi uma grande paixão. Escrever faz-me,como o nMAC diz, mesmo muito bem, e por vezes é a melhor forma que eu tenho pra me expressar,ainda que ninguém a entenda. Ou pense que entende mas não entende.

Anuncio a chegada de um novo blog :) Por ter o prazer e a honra de partilhar textos com o (para mim) grande escritor e sobretudo grande Amigo nMAC, resolvemos criar um espaço só nosso. Textos que ele escreve,textos que eu escrevo,mas principalmente textos que escrevemos os dois. É mesmo um prazer partilhá-lo contigo... :) O blog é Alcova de Perdição, quem quiser antes o link: http://www.alcovadeperdiacao.blogspot.com/, está na barra lateral deste blog e também podem chegar lá através do meu perfil e do dele.

Foi também ele que me ajudou (fez quase tudo,na verdade...eu só dei uns retoques,porque em HTML sou muito leiga) a arranjar este novo design (os templates do Blogger já enjoam e são todos muito decadentes para mim, por já se tornarem enjoativos e repetitivos). Que seria de mim sem ti? Amigo para a Vida ... :)

15 de jun. de 2007

-Sê a minha música



Sê a minha musica Sê a minha melodia
Deixa-me escrever-te por notas
E cantar-te com magia

Pois flutuas por ai
Pelas arcadas harmoniosas
Chegas-me aos ouvidos e sussuras
Palavras deliciosas

Como a brisa, vens
Iluminas apenas com um sorriso
Deixas um leve sopro para trás
E a lembrança aqui fica.

Por isso mereces ser a minha canção
E que te cante com a melodia
Que transmites na tua magia
Vinda directa do coração
C.S.

14 de jun. de 2007

-Ensaio Sobre a Cegueira



Ensaio Sobre a Cegueira, de José Saramago, é um livro que nos faz ver e, muito mais do que isso, nos faz temer a própria humanidade frente a uma situação de caos. A partir de uma súbita e inexplicável epidemia de cegueira, Saramago nos guia para a desorganização e a superação dos valores mais básicos da sociedade, transformando os seus personagens em animais egoístas na sua luta pela sobrevivência. O livro já começa duro e assustador. No segundo parágrafo deparamo-nos com o grito de uma personagem: 'Estou cego'. E a maneira como Saramago escreve, com poucos pontos, muitas vírgulas e discurso corrente, faz com que os acontecimentos passem pela mente do leitor com uma velocidade incrível: vão-se cegando vários personagens sem que possamos dar uma pausa para respirar. E quando finalmente resolvemos parar, percebemos que o autor não deu nome à cidade, não datou os acontecimentos e manteve os seus personagens anónimos, conhecidos apenas como 'a mulher do médico', 'o homem da venda preta', 'a rapariga dos óculos escuros' ou 'o cão das lágrimas'. Deixando este relato tão aberto à imaginação do leitor, é impossível não temermos uma verdadeira epidemia, imaginarmos como agiriam as autoridades numa situação como essa, como o medo faria vir à tona os instintos mais escondidos dos homens. No entanto, entre tantos cegos presos em um manicómio por ordem governamental, existe uma mulher que ainda consegue ver. É a esposa do médico, que faz lembrar outra personagem de Saramago: Blimunda, de Memorial do Convento. Blimunda tinha a capacidade de ver o interior das pessoas, mas nem por isso sentia-se afortunada, pois algumas vezes tinha que ver aquilo que não queria. Da mesma maneira, a mulher do médico é a única que pode ver as belas e horrorosas imagens descritas pelo autor, seja o lindo banho de chuva das mulheres na varanda ou os cachorros que devoram o cadáver de um homem na rua. Ela não sabe se é abençoada ou amaldiçoada por poder enxergar em uma terra de cegos. Da mesma forma, o velho da venda preta (apesar de antes da cegueira enxergar apenas com um dos olhos) relata o que acontece do lado de fora do manicómio, através das notícias do rádio e do que via quando ainda estava do lado de fora. É ele que abre os olhos do leitor para a realidade do mundo, o caos que se pode instalar a qualquer momento, as atitudes impensadas de quem está no poder tentando isolar o problema ao invés de estudá-lo. Regras são quebradas, pois ninguém mais vê quem está agindo errado; os mais fortes abusam do poder; e o instinto de sobrevivência vai tomando conta dos homens. Ao final de Ensaio sobre a Cegueira, o leitor está encantado com a literatura de Saramago e assustado com a dúvida que o autor nos coloca indiretamente: É assim que os homens verdadeiramente são? É preciso cegarem-se todos para que vejamos a essência de cada um? 'Se podes olhar,vê. Se podes ver,repara'.


Um dos melhores livros que já li,recomendo vivamente a toda a gente... é um livro muito fácil de ler,o estilo de escrita dele é viciante,e tem defenitivamente uma mão cheia de lições a retirar... é mesmo daqueles livros que uma pessoa fica a pensar no assunto,mesmo alguns dias depois de o ter acabado ;)




LC@

P.S. - só agora reparei que já cheguei e ultrapassei ligeiramente as 5000 visitas (desde que pus o contador no blog,que sinceramente já não me lembro quando foi)! Queria só agradecer a todos os visitantes assíduos,os que eu sei que o são e os que não sei... é para vocês que escrevo neste blog e graças a vocês que o tenho continuado (quantas vezes já me apeteceu acabar com ele...). =D Parabéns Blog ;)

11 de jun. de 2007

-Poetas de um Sonho

Sento-me aqui, na ponta desta nuvem. Olho o céu em meu redor, vejo o horizonte e o que lá em baixo se divide por montes e rios. Estou onde só eu posso estar, entre o mar dos meus olhos e o fogo da minha alma. Espero por ti... Não sei bem onde estás, não entendo quem és. Daqui, deste lado do meu sonho, vejo-te distante e ao meu lado, pressinto-te nas estrelas que caem do céu...

No sol que brilha todos os dias, no vento que faz esvoaçar o meu cabelo solto. não,não sei porque estás aqui, nem como porquê ou onde. apenas sei que estás, como sempre estiveste e sempre estarás: tão distantemente perto,tão ausentemente presente,tão incrivelmente marcado em mim. afinal eu sempre serei tu, sou sempre tu,nos momentos em que voamos naquela magia,nos instantes que somos tão teatralmente um do outro, nos momentos em que fingimos pertencer-nos.

Volto a olhar o horizonte. Abro os braços aqui no alto, e sinto o vento passear-me pelo corpo. Esta paz que me trazes, este abraço que me devolves... E pergunto-me porquê. Porque és afinal tão incansávelmente aquilo que tantas vezes desminto seres? Porque és tão invariavelmente presente no meu pensamento...? Sinto-te. Sinto a tua mão entrelaçar-se na minha, sinto esse sopro que fazes no meu pescoço e me arrepia. Sinto o vento que te traz a mim, e que te me tira com o parar da brisa...

E a brisa pára mesmo. pára com o sopro,com o meu aproximar. pára como a respiração que se corta, tão cortante, tão cortante... como mil facas. e é então que desejo e necessito. é então que algo precisa ser concretizado. é então que é preciso que se crie um laço, um laço tão forte... que não esteja jamais à espera de ser "quebrado". e talvez não haja mesmo nada. talvez não reste mesmo nada que esteja à espera de ser chorado.

Afinal, de que resta chorar? Que interesse há em esperar? Somos apenas dois, tu e eu, perdidos no sono de um respirar. Poetas que não se encontram nas frases escritas, mas que anseiam p'lo agir e p'lo viver um do outro. Pelas pegadas que deixamos no chão; pelas mãos que estendemos um ao outro. Somos e seremos este sonho que agora escrevo. Agora, que vou caindo da ponta daquela nuvem, donde olhava o céu ao meu redor. Agora, que acordo deste sono que me prendeu a ti... e que deixou esta corda tecida entre nós, este laço que jamais nos separará. Este nó, que une o meu coração à tua alma...




C.S. & nMac


Uma tentativa de obra prima entre mim e uma pessoa muito Especial =]* As minhas partes estão escritas a cor-de-laranja,as partes dele a branco.

Transcrevi as minhas partes para aqui como eu as escrevi originalmente: sem pontuação quase nenhuma e sem letras grandes no início das frases. Estou farta de ver tudo escrito direitinho,preciso de ver algo diferente, ainda que esteja politicamente errado,quero lá saber... direitos de autora :)

LC@

4 de jun. de 2007

-Silêncio



O inesquecivel irrespirável O nó que dá na barriga O suspiro e o desejo de um dia De um dia poder vir a ser tua É isso mesmo,quando passas É isso mesmo,quando te vejo Quando os nossos olhares se cruzam No desejo patente de nos termos de nos amarmos No desejo de sermos um do outro de nadarmos infinitamente no mar das promessas perdidas,das juras esquecidas,das palavras ditas apagadas q apenas permanecem na memória dos sons dos instantes das imagens de ti de mim de nós do tudo e do nada, do nunca e do para sempre do sonho da fantasia de acordar no meio da estrada q nos vai levar ao horizonte desejado ambicionado sonhado pela nossa inocência. E as lágrimas choraram-se,na pedra fria caíram,mas os risos ouviram-se no eco da lembrança. Palavras, jurar-te e prometer-te, pedir-te, declarar-te, palavras palavras, palavras em vão! Silêncio.....as nossas bocas vão-se juntar e o mundo vai parar. Pedaços de silêncio,gritos de silêncio,deixa-o inundar-me...Silêncio... silêncio.

I made you mine just to leave you once again...

LC@

1 de jun. de 2007

-Podia...mas não consigo.


Podia escrever sobre a vontade de escrever
Podia escrever, escrever sem parar
Podia transcrever algo que outrora foi escrito
Por esse alguém que anseio ser, por esse alguém para quem existo.

Podia escrever sobre as palavras me saírem
Podia escrever sobre elas não quererem sair
Podia dizer muito, sem pronunciar um só som, nem tão pouco uma melodia
Na tentativa de conseguir fazer com que alguém sentisse toda esta magia.

Podia escrever um poema simples, ou um poema complicado
Podia escrever um romance sobre alguém que talvez tivesse amado
Podia descrever a beleza, a perfeição, a alegria
Enfim…Podia… podia!
(C.S.)


Há tanto que quero dizer,mas as palavras não me saem.... não saem mesmo.... Estou completamente bloqueada (já fiz este Poema há imenso tempo, aplica-se agora...) :(


LC@