20 de jun. de 2010

'

Há sempre aquele momento em que queres, desesperadamente, alguém. Alguém que não queres conhecer, alguém que não queres que te conheça, alguém a quem só digas “Olá” no dia-a-dia, alguém que nem saiba que tu existas. Essa pessoa é sempre inatingível. Vais sonhar, vais fantasiar, vais sempre achar que sim, ou que não, ou que talvez. Um dia, cais em ti. Percebes que não há nada a fazer. Que não podes mexer numa ferida que está prestes a abrir. Porque é complicado, em demasiados aspectos.