Uma pessoa. Uma cama. Uma janela. Roupa empilhada. Uma porta. Um cão. Paredes, tecto e chão. Um computador. Tantos inúteis objectos.
Uma acção: tantas normas. Regras, ditames. O que convencionaram que era convencional. Uma escola: tanto cânones. As aperências: o que pareço ser . (o que não sou). as pessoas: o que parecem ser. (o que não são). uma biblioteca. A arquitectura matemática da estrutura Do pátio lá em baixo. O miudo que corre, a miuda que grita. Porque é ‘normal’ que assim sejam as crianças. Prateleiras cheias de livros cheios de palavras cheias de razão. Estudar o que nos ensinam como sendo certo, absoluto e verdadeiro. Os livros. Os cadernos. Um mundo de sistemas. O sistemas de faltas. O sistema de estudo. O sistema político. O sistema jurídico. A mentira sistemática em que se vive. Uma festa. Tanta gente: o que parecem ser.(o que não são). (e afinal o que são? Se soubessemos, que saberíamos de qualquer maneira?). Saber: o que parece ser. (O que não é).
A vida que tentamos sempre entender, aquela que devíamos, simplesmente, viver.
(C.S., 26-10-2007)
~the girl with no name~
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