28 de ago. de 2009

' Uma Janela Aberta - Sou Aquela.

Sou aquela cujo espelho
É fielmente fiel.
Aquela que pinta
Com um doce pincel
Este tão frenético processo
De multiplicação.
Sou aquela cuja alma
Se espraia no mar.
Aquela cuja alma
Implora por brilhar,
Mas sem fulgor nem paixão.
Ah, sou aquela e aquela e
Aquela ali,
Aquele abrir de rosa à espera
De um contemplar
E mais
Aquela, aquela,
Aquele anseio de alma
Cheio de mudos ais...
Esta. Cuja imagem se esqueceu
De retratar.

CS

1 comentários:

José Pátria disse...

Todos somos todos mas com uma identidade prórpia, é bastante confuso aquilo que te digo mas acaba por ser verdade se pensares bem.

O teu poema está fabuloso.