24 de jan. de 2009

' Poema.

Os olhos dela fitam-me, brilhantes
Por não ser eu quem sou.
E pelas áleas do meu caminho
Fito rosas do pouco que alguma vez serei.
Os olhos dela fitam-me e sigo,
Sigo, calma, segura
De quem sou. E de repente
Extravagantes estrelas me rasgam,
Penetram-me, desnudam-me, mostram-me.
A mim,
Insegura, genuína.
Tão eu, tão eu, tão tua, tão deles,
Tão nada, tão tudo.
Tão tão.
Mas espero em vão. Espero em vão,
Espero livre, espero aqui.

E fico.

CS, 16-06-2008

2 comentários:

JOTA ENE ✔ disse...

Bonitos poemas e prosas que tens por aqui, fika bem e vai aparecendo... faz tempo!

Bjos!

Anônimo disse...

Tão lindo!