Os olhos dela fitam-me, brilhantes
Por não ser eu quem sou.
E pelas áleas do meu caminho
Fito rosas do pouco que alguma vez serei.
Os olhos dela fitam-me e sigo,
Sigo, calma, segura
De quem sou. E de repente
Extravagantes estrelas me rasgam,
Penetram-me, desnudam-me, mostram-me.
A mim,
Insegura, genuína.
Tão eu, tão eu, tão tua, tão deles,
Tão nada, tão tudo.
Tão tão.
Mas espero em vão. Espero em vão,
Espero livre, espero aqui.
Por não ser eu quem sou.
E pelas áleas do meu caminho
Fito rosas do pouco que alguma vez serei.
Os olhos dela fitam-me e sigo,
Sigo, calma, segura
De quem sou. E de repente
Extravagantes estrelas me rasgam,
Penetram-me, desnudam-me, mostram-me.
A mim,
Insegura, genuína.
Tão eu, tão eu, tão tua, tão deles,
Tão nada, tão tudo.
Tão tão.
Mas espero em vão. Espero em vão,
Espero livre, espero aqui.
E fico.
CS, 16-06-2008
2 comentários:
Bonitos poemas e prosas que tens por aqui, fika bem e vai aparecendo... faz tempo!
Bjos!
Tão lindo!
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