4 de abr. de 2009

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Desta vez, permiti-me a mim mesma apaixonar-me.
Não aguentava mais viver sem paixão,
Sem o desejo, sem a necessidade urgente
De fazer algo com verdadeiro fervor. De esperar alguém
Com verdadeira ansiedade. Tinha chegado ao meu limite.

Fui invadida pelo desejo mais verdadeiro e profundo -
- o desejo no seu estado mais puro -
- o desejo de estar perto de alguém.

Os encontros realmente importantes
Acontecem quando morremos e renascemos emocionalmente.
São planeados pelas almas muito antes
Dos olhos se cruzarem,
Das mãos se entrelaçarem,
Dos corpos se tocarem.
E eu estava realmente pronta.

Primeiro, dei-lhe um presente - algo realmente meu.
Algo que me pertencia realmente.
Um sinal de entrega e de respeito.
Uma parte de mim: do mau passado, do meu presente, do meu futuro.

Finalmente, os nossos corpos aprenderam a falar a linguagem da alma:
E apesar de não nos termos despido nem sequer tocado,
Nós fizemos amor.

CS, 22-03-09

(inspirado em: 'Eleven Minutes', Paulo Coelho)

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