29 de mai. de 2008

- Hoje...

... eu amo o conhecido e o anónimo, o singularmente comum, o mais comum do essencial, o mais louco do desconhecido.

24 de mai. de 2008

Uma explosão de cores
E luzes ofuscantes a cada
Instante que
Brilha que
Ilumina se
Eu assim o quisesse.
Ah, que movimento, que
frenético, tão
cililante e luminoso, que
aquece e aquece, e aquece.
E arrefeceu.
Ah, que sombra, que
Escuridão que
Brilha.

CS. 25.01.2008

18 de mai. de 2008

Admito e resigno-me:
Sou só um ser humano...
(ai, razão, razão,
Ai, peso da ciência).
Nasci, irremediavelmente,
Com este desejo, tão repetidamente,
De querer encontrar a Felicidade
(como quem quer encontrar, repentinamente,
O brilho de uma estrela ofuscante).
Mas só posso ser feliz
Se única inigualável irrepetível
For
Original.
Talvez seja.
Mas e depois, no final?
Talvez seja feliz.

Porque a verdadeira ambição do Homem
Não é ser feliz.
É ser feliz sem se questionar porquê...
Assim. Porque sim.

CS, 24.01.2008

8 de mai. de 2008

Não há duas flores iguais no mundo
Nem mar que não seja salgado
Ninguém sabe que a verdade do Homem
É ser tão limitado, e
Esquecem-se de perceber
Que o maior limite da razão
É entender e entender, o que deveria,
Simplesmente,
Viver. Não sei
Se a Lei tem cadastro
Não sei se hei-de duvidar, oh mar com sal,
Não sei, não sei,
Da minha sanidade mental. Não sei,
Hipocrisia limitada,
Até tu perfeita és,
Utupia tão sonhada!...
Não sei.

CS