8 de dez. de 2007

- Tudo o resto

Destemperada estava eu
Na cama, mas não
Resisto à tentação
Nem renuncio à sensação
De estar apaixonada (por mim?),
Como quem ama
Esta redoma
Que encerra, de resto,
A mente humana.
Tudo o resto é observação
Paixão, opinião
E uma vida levada
(do nada?)
De quem mente
Constantemente.
Tudo o resto é uma cidade
São as luzes dessa
Saudade
E da sensação da vontade
De sentir tão somente.

( C.S., 6-11-2007 )
~the girl with no name~

2 comentários:

Anônimo disse...

Eu fui dos 1ºs a lêr este poema!! Ah pois é!!!

Pra quem diz 'ah e tal, que escreve tão bem', tomem-tomem!!!!

Ainda vou ver esta rapariga a editar um de vários livros, e eu vou estar na sala a pedir-lhe um autografo... :)

Bjo :)

MIG-L disse...

Passei por acaso e gostei imenso de ler os teus poemas. Sem dúvida, soberbos. Voltarei. Continua!