21 de dez. de 2006

Numa hora transtornada


Numa hora transtornada
Dou por mim no meio do nada
E à frente só tenho estrada
Quando me confronto com uma fada

“Vai por este caminho!
Vai sempre em frente
Não tenhas medo de ir sozinha
Nem de seguir por um caminho diferente”

Olho então para a frente
O que tenho para caminhar
O que será que me espera?
O que será que vou encontrar?

Quando o Sol nasce
Quando a Lua brilha
Onde quer que esteja
A esperança me ilumina

Neste caminho que é a Vida
Onde tudo é inesperado
Onde tudo é tão delicioso
Onde tudo deve ser saboreado

Assim me levo ao sabor do vento
Andar só por andar
Quando chegar ao Horizonte
Com a minha fada me hei-de encontrar

E ela há-de me dizer
“Gostaste da viagem?
Gostas do real Horizonte?”
E eu direi “sim…”

C.S.

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