13 de nov. de 2006

Deixar morrer em mim



Chegou o momento e deixar morrer em mim esta vontade. Chegou a altura de diminuir o tamanho desta ansiedade, que é do tamanho da angústia ou da dor, ou da tristeza e da solidão de não poder… Vou deixar morrer em mim a vontade de gritar ao mundo que te adoro, que te amo, que te desejo, talvez… ou então que te desejo adorar, que te desejo amar, que te desejo desejar, talvez... Deixar morrer em mim o tamanho do mar que há nos teus olhos, e o impulso que tomo ao olhar o horizonte que tu apontas quando penso para mim, baixinho, “desaparece”.

Ou então deixar as janelas da minha alma fecharem-se para a realidade e abrirem-se para o mundo dos sonhos. E então afogar-me naquilo que realmente julgo ser uma realidade, mas é só um sonho, e estou então numa dimensão em que sei que posso embarcar nesta ilusão... e não mais pensar “desaparece”, e poder olhar no mar dos teus olhos, na imensidão que me abraça quando estás a meu lado. E então já não vou precisar de deixar morrer em mim a vontade de mergulhar... mergulhar.


C.S.

2 comentários:

Anônimo disse...

Ora portantos...

alguém me disse pa comentar o seguinte:

"ta tudo uma porcaria, vai criar galinhas que teem asas mas nao voam, pq n tens jeito nenHum p isto"

E eu td bem!! :P

Escreves bem, miuda. Mto bem... :)

Parabéns, continua! bBci**

lovely disse...

Fosse tão simples podermos ordenar a nós mesmos o caminho que os sentimentos deveriam seguir.
Obrigada pela visita.