18 de fev. de 2010

' Poema X

Há sempre qualquer coisa neste ar que respiras,
Um sabor envolvente de uma textura suave,
A seda, talvez.
Um som delicioso, um odor carinhoso,
Uma luz ensurdecedora.
Há sempre um desejo e uma vontade desenfreada
De te dizer, de te contar
As flores que vi pelo caminho.
A forma como o sol me iluminou,
A forma como o vento me fez esvoaçar os cabelos...
Ontem. Hoje. Amanhã.
Há sempre esta vontade imensa de te abraçar,
Este desejo imenso que me beijes, meu amor,
Esta vontade infinita.
Quero-te agora, hoje e para sempre,
Como te quis ontem e nem o sabia.
Quero-te mais que a vida,
E quero que a vida tenha o teu sabor a sal,
A liberdade dos teus braços,
A doçura dos teus olhos.
Quero que a vida saiba pela vida...
Como tu, meu amor, como tu.

CS

2 comentários:

Anônimo disse...

Há sempre um momento em que se deve escolher entre parar ou prosseguir. Eu não sei muito bem quando é - mas existe.


Saudades daqui...

Ivone Isabel Neto disse...

Poema muito lindo mesmo. Tens jeito com as palavras. E conseguir transcrever o que sente não é toda a gente que consegue.
Continua. =)