O silêncio é demasiado ruidoso
Demasiado insuportável.
Recorda-me que minha alma
Só é presente.
E que passado e futuro
São paisagens ngeras
Delírios inconscientes,
Fingimentos latentes.
Este fogo que arde agora
Faz-me frio.
E finjo que ardo no meu alheamento,
Na minha imensa luz,
No meu papel.
Estou alienada.
E o porto que anseio
Tem tanto de distante como de ilusório,
Como de seguro.
O lar quente que tanto procuro tem pouco de acolhedor.
Pouco tem de Humano.
Pouco tem de real.
CS.
8 de nov. de 2009
' Alienação.
Postado por ' Claudjinha às domingo, novembro 08, 2009
Marcadores: Janelas Eternamente Abertas, UMA JANELA ABERTA - livro.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário