Sou uma qualquer,
Não diferente de todas as outras
Quaisquer,
Nem diferente de qualquer
Nenhuma.
Sou uma qualquer,
Tão igual por ser diferente
Mas não diferente por ser igual
A qualquer igual ser,
Enfim,
Qualquer alguma.
Sou uma qualquer,
Espero por qualquer sorriso,
Qualquer beijo e qualquer sonho
Em que sonhe que não sou, afinal,
Qualquer uma.
CS
28 de ago. de 2009
' Uma Janela Aberta - Qualquer.
Postado por ' Claudjinha às sexta-feira, agosto 28, 2009
Marcadores: Janelas Eternamente Abertas, UMA JANELA ABERTA - livro.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
1 comentários:
Gostei do jogo de palavras ao longo do poema.
"Tão igual por ser diferente
Mas não diferente por ser igual"
Fez-me também pensar se por querermos ser diferentes não nos tornamos também iguais na vontade. Bom fim-de-semana. :)
Postar um comentário