A minha mente escreve
Mas não se lembra do que escreveu
Por entre palavras dissipadas
Ela pensa
Mas não se lembra do que pensou
Por entre pensamentos
Ilícitos
E sentimentos insípidos
Que a minha mente sentiu
Mas sem se lembrar do que a feriu.
Mas e então? Há as pessoas que pensam muito
Mesmo
Muito nas coisas
Há as pessoas que se sentem sós
No meio de tanta gente igual a elas
Apenas por pensarem diferente
Por quererem descrever a diferença.
Mas, depois, no fim...
Basta apenas o silêncio acompanhado
Do som da chuva e dos ponteiros do relógio
E Aquele Alguém do nosso lado a acariciar-nos
Enquanto, de olhos fechados, nos perdemos
Na única liberdade que nos é concedida:
A nossa mente.
Que escreve, que pensa, que sente, sem se lembrar.
C.S.
01-11-2007
18 de dez. de 2007
- E, no fim...
~thegirlwithnoname~
Postado por ' Claudjinha às terça-feira, dezembro 18, 2007
Marcadores: Janelas Eternamente Abertas
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1 comentários:
Linda, passei para te desejar um Feliz Natal, rodeado pelas pessoas que realmente interessam!
Não sei o nome da música do post sei que é de Balanescu Quartet... também gostei muito assim que conheci... e vêm a Portugal em 2008 :)
Beijo com Coisas e Letras :)
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