28 de jul. de 2009
' Uma Janela Aberta - Ondas (prosa poética III)
Postado por ' Claudjinha às terça-feira, julho 28, 2009 0 comentários
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24 de jul. de 2009
' Uma Janela Aberta - E Foi (prosa poética II)
E foi tudo tão intenso, e foi tudo tão tudo, tão tão, que no fim apenas sobraram esses pedaços perdidos no tempo e espalhados na intensidade do nada que no fim nos rodeava. No fundo não passamos de meros pedaços de desejo que a paixão jamais irá juntar.
Postado por ' Claudjinha às sexta-feira, julho 24, 2009 1 comentários
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22 de jul. de 2009
' Uma Janela Aberta - Pegadas na Areia (prosa poética I)
Que Restou?
Meras pegadas na areia.
Mas então o Horizonte continuou lá... apenas deixaste que ele se tornasse no nosso limite.
Então aquele mar mansamente bravo continuou a beijar a areia, sem cessar, e essa, também ela, continuou a receber os beijos do mar. Esses sim, serão dois eternos amantes. Aquele fim de tarde parou no tempo.
E então?...
CS
Postado por ' Claudjinha às quarta-feira, julho 22, 2009 0 comentários
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18 de jul. de 2009
' Uma Janela Aberta - Vida III.
A flor que cresce
O sol que rejuvenesce
(todas as manhãs, sem se cansar)
A tua alma que esmorece
(sim, a tua)
E o mar que beija a luz da lua,
(Todas as noites, sem se cansar)
Antes que a vida cesse
E ceda a essa escuridão que escorre
Beija-me, todas as tardes, numa esquina perdida
(sem te cansar)
Beija-me, beija-me, esse beijo que morre,
Beija-me, antes que chege a morte da vida.
CS
Postado por ' Claudjinha às sábado, julho 18, 2009 0 comentários
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14 de jul. de 2009
' Uma Janela Aberta - Tu.
Tu, que estás aí, que não existes.
Eu, que não sou nada e não creio existir.
Serei eternamente aquela que escreverá em segredo
Filosofias nunca antes escritas
Ou escritas tão silenciosamente quanto as minhas
E pensadas por mil almas que
Pensam saber a imensidade da razão de ser dos seres, e do ser
Se é que razão e seres coexistem de facto.
Aparte de tudo o que me preenche este vazio
Eu não sou mais que o vazio que preenche o tudo das coisas.
Estou em cada partícula do espaço,
Em cada partícula do ar que respiro,
Em cada verso, em cada pensamento que se dissipa no tempo
Esse
Que o Homem criou na esperança de orientar
Um estado de alma desorientado e inorientável
À deriva num mar sem rumo
Debaixo de uma Lua que queima
E um Sol que ilumina. Ilusões?
Certamente.
Também eu vivo numa.
Nessa que faz vaguear por aí todas essas almas desencontradas
Na esperança de se encontrarem ou serem encontradas!
Na ilusão de Te encontrar a Ti
Tu, que estás aí,
Tu que não existes.
Porque neste próximo instante
Apenas serei Eu.
O Nada que creio existir num tempo errante.
CS
Postado por ' Claudjinha às terça-feira, julho 14, 2009 1 comentários
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